03 janeiro 2013

VALHA MEU SALVADOR

Atrás do trio elétrico
Vai até quem já morreu
Pois dentro ou fora da corda
Na folia momesca
Só quem não pipoca
É “entidade” carnavalesca

Cordeirinho quer mamar

Mas é fato concreto
Em bloco não dá teta
Só broca, porreta
Pois a vaca profana
Do Estado é bacana
Só pra quem tem a grana preta

A praça era do povo

Agora é do camarote
O céu era do condor
A hora é do holofote
Eu aposto, poeta (ela atesta)
Nessa mesa de jogo
Só quem ganha é quem banca a festa

O povo quer brincar

Pela orla a rolar
Campo Grande, Avenida
Pular pelo Pelô
Mas se tem alegria na carne
Navalha também vale
Carna’valha meu Salvador
Se tem alegria na carne
Navalha também vale
Carna’valha meu Salvador



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